O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (5) que vai utilizar insumos da agricultura familiar para a produção de refeições durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém.
O evento global ocorrerá em novembro deste ano e, além do cardápio internacional que já é tradição, a programação contará com um conjunto de restaurantes e quiosques oferecendo opções veganas, vegetarianas, sem glúten e sem lactose.
O público também terá acesso a alimentos permitidos pela lei islâmica (halal) e pelo judaísmo (kosher). A gestão brasileira trabalha para que os insumos para esses pratos também sejam oriundos da agricultura familiar.
O objetivo é oferecer “comida saudável, com preço justo e ambientalmente correta”, destacou Nilza de Oliveira, diretora de operações da Secretaria Extraordinária para COP30 da Casa Civil do Governo do Brasil (Secop/CC).Play Video
A programação que acontecerá na capital paraense também não poderia deixar de oferecer pratos tradicionais da região, como tacacá, maniçoba e peixe frito com açaí. A ideia é conectar o público internacional com a cultura e os produtores locais.
A decisão dialoga com a expectativa de que o cardápio da COP no Brasil esteja alinhado aos compromissos de enfrentamento às mudanças climáticas.
“Os alimentos na COP muitas vezes são vistos apenas como algo para matar a fome e fornecer energia. Mas, na verdade, estão profundamente vinculados ao clima, ao trabalho na terra e ao que isso significa para a formação social”, afirmou o gerente de projeto da Secop/CC, Vitor Arroyo.
Em 2023, em Dubai, foi entregue uma carta com ideias para exemplificar a visão de um futuro sustentável por meio da comida servida em seus eventos. Isso significa alimentos acessíveis, nutritivos, predominantemente à base de plantas e culturalmente inclusivos, que refletem a urgência de ações para enfrentar a crise do clima.
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